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segunda-feira, 18 de março de 2013

Introdução á Medicina Chinesa


A Medicina Chinesa, originária da China é hoje conhecida e praticada em todo o mundo, está documentada desde há 5 mil anos. É, muito provavelmente, não apenas a mais antiga das medicinas, mas também a que mais tem sido praticada ao longo da História da Humanidade.
É uma medicina que se propõe analisar o indivíduo através de um princípio energético e, com esse diagnóstico, proceder ao tratamento por meio das várias disciplinas que englobam a Medicina Chinesa.


Acupunctura e Fitoterapia
A disciplina da Medicina Chinesa mais divulgada é, sem dúvida, a Acupunctura que consiste na inserção de agulhas filiformes descartáveis em pontos muito específicos do corpo. Mas a disciplina que é indispensável num tratamento e que é, comparativamente, pouco conhecida, é a Fitoterapia.
Esta parte da Medicina Chinesa refere-se à conjugação de plantas medicinais chinesas em fórmulas que podem ser apresentadas sob a forma de comprimido, cápsula ou gotas, bem como chá ou creme.

Eficácia
A sábia e experimentada Medicina Chinesa tem dado, ao longo dos séculos, provas da sua eficácia, ainda que às vezes pouco claras para a Medicina do Ocidente que, como não tem uma abordagem energética do indivíduo tem dificuldade, sem formação para isso, em entender como é que a Medicina Chinesa funciona.

Não é possível a um médico formado na Medicina do Ocidente fazer um diagnóstico ou um tratamento de Medicina Chinesa, pois a diferença entre as formações é abissal, equiparada à hipótese de um Arquitecto que quisesse praticar Engenharia Civil sem fazer esse curso primeiro. Há um elo comum entre ambas as medicinas que é óbvio: a Saúde e o Bem Estar, mas os métodos para se alcançar essa meta são absolutamente díspares, bem como o modo de diagnosticar os problemas.
Em Medicina Chinesa a primeira consulta é uma conversa entre médico e paciente, durante a qual o médico poderá pedir ao paciente para lhe examinar a língua e sentir a pulsação. Durante estas etapas faz-se o diagnóstico energético do paciente, que vai permitir o estabelecimento da terapêutica.

Outras Disciplinas
As restantes disciplinas da Medicina Chinesa têm também grande importância, contudo, são menos praticadas no Ocidente, devido, ao estilo de vida Ocidental ser tão diferente do Oriental. Por exemplo, a disciplina da Ginástica Energética ou Qi Gong, é praticada correntemente, todas as manhãs, antes do trabalho, na China.
A utilização de ventosas nos pontos usados para a Acupunctura não agrada aos ocidentais pois deixa marcas fortes e hematomas. Já a moxibustão (aquecimento dos pontos de Acupunctura), é facilmente aceite no Ocidente. Outra das disciplinas da Medicina Chinesa é o Tui Na (técnica manual de estimulação de pontos e canais energéticos), actualmente mais utilizada no Ocidente, com excelentes efeitos em determinadas patologias, sendo também utilizada para relaxe. Por último, a Dietética é a disciplina que perfaz o todo da Medicina Chinesa, combinada com as restantes disciplinas da Medicina Chinesa, a alimentação regrada pelo diagnóstico energético mostra-se um precioso meio auxiliar num tratamento de Medicina Chinesa.

A Pessoa como parte do todo
A Medicina Chinesa é o todo das disciplinas de Acupunctura, Fitoterapia, Qi Gong, Tui Na e Dietética, encarando a pessoa como parte de um todo, que é o mundo no qual se insere. Para haver equilíbrio há que tratar cada caso de forma individualizada, pois cada indivíduo, em si, é também um todo.
Para harmonizar a energia e assim curar é preciso harmonizar o todo, ou estar-se-á a tratar apenas parte do problema, levando a que ele volte a surgir, mesmo que sob outra forma. A Medicina Chinesa procura tratar a origem do problema, para o erradicar em definitivo, pois essa é também a postura chinesa ao encarar a vida: analisar cada pequeno aspecto como fruto do todo e essencial para o todo.

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